H: Um dia um monge dormiu sob uma árvore e sonhou que era uma borboleta. Quando…
R: O monge era gay?
H: Que?
R: Esse monge, ele era gay?
H: Acho que não. Eu não sei. Isso não importa.
R: Não importa ou você não se importa?
H: …
R: Temos um problema, Houston?
H: Posso continuar com minha parábola? Obrigado. Onde eu estava?
MLK: Monge gay sonhou com borboleta.
H: Isso. E o sonho foi tão vívido que quando ele acordou, o monge não sabia se ele era um monge que sonhou ser uma borboleta ou se era uma borboleta que estava sonhando ser um monge.
R: Entendo. Que ***** é essa?
H: É um problema filosófico sem solução cujo objetivo é…
R: É a opção “a” é claro!
H: Acabei de dizer que o lance é exatamente o problema não ter solução!
R: Herbert, uma borboleta tem o cérebro, ou aquilo que insetos estúpidos tem equivalente a cérebros, do tamanho de uma cabeça de alfinte. Acha que esse **** seria capaz de sonhar algo tão complexo quanto a opção “b”?
H: …
R: Acha?
H: Não.
R: Então logo só resta a opção “a”. De qualquer maneira, o sonho dos dois lados é idiota.
MLK: E gay.
R: E gay. Sonhar que é uma borboleta… francamente.
H: Ok, ***** vocês dois. Mas tenho mais uma. Uma árvore tomba numa noite tempestuosa sem ninguém testemunhar esse fato. Ela faz algum som?
MLK: Faz. Mais ou menos o mesmo som que faria se tivesse testemunhas. Claro que faz. E aposto que era a mesma árvore que o monge gay dormiu embaixo. A árvore se matou de desgosto. Rá rá! Por que não está rindo?
R: A árvore não fez som algum. Porque as coisas só se tornam reais quando compartilhadas com os outros.
H: … Isso! Exatamente. Alguém diga “amém”!”
MLK: Amém.
H: Alguém diga “aleluia”!
MLK: Aleluia.
H: Como sabia essa resposta?
R: Minha avó morreu sozinha num asilo. A família inteira votou e ela morreu sozinha num asilo. Sem ninguém que ela conhecesse por perto.
H/MLK: …
R: Sem fazer som.
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